É nativa da América do Sul, crescendo selvagem no Peru, Chile, Argentina, Paraguai, Uruguai, Rio Grande do Sul (Brasil) e México, de onde os conquistadores a introduziram na Europa no século XVII.
Na Europa é amplamente cultivada em jardins, mas seu desenvolvimento requer um clima ensolarado e úmido.
É um arbusto de folha caduca, de até 3 m de altura, com caules sublenhosos ou lenhosos na parte superior.
Possui folhas verticiladas de até 7 cm de comprimento, lanceoladas, de formato ápico, com margem lisa ou dentada e pecíolo muito curto. Eles são verde-claros na parte superior, com a parte inferior marcada por glândulas sebáceas claramente visíveis.
Elas exalam uma forte fragrância de limão. Floresce no verão, produzindo pequenas flores esbranquiçadas ou branco-púrpura, agrupadas em espigas soltas, de até 10 cm de comprimento. O fruto é uma drupa que se divide em duas nozes monosseminadas. A parte da planta utilizada na fitoterapia são as folhas que contêm o óleo essencial.
As folhas contêm entre 0,07 e 0,20% de óleo essencial rico em monoterpenos: 30% citral, geranial, neral, limoneno, linalol, terpineol e eucaliptol. Cineol e n sesquiterpeno: cariofileno; furocumarinas. Flavonóides.
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