A planta é nativa do Sudeste Asiático e é cultivada nos Estados Unidos, Índia, China e em regiões tropicais. A parte utilizada é o rizoma da planta. Compostos: óleos voláteis, aril alcanos, gingerol, gingeron, shogaols (dão sabor e cheiro ao gengibre), diarilheptanoides, amido. O gengibre é tradicionalmente utilizado em caso de náuseas, tonturas, dispepsia. Os estudos realizados relacionam-no a um grande número de efeitos fisiológicos relacionados com os princípios presentes no rizoma do gengibre: efeito anti-inflamatório, antiemético, antimicrobiano, antioxidante e cardiotónico. Efeito antiemético: o efeito antiemético é atribuído aos gingeróis e shogaols presentes no rizoma do gengibre. Acredita-se que seu efeito se deva a ações gastrointestinais locais: o gengibre estimula a secreção de saliva, bile e secreções gástricas, suprime as contrações gástricas, aumenta o tônus muscular intestinal e aumenta o peristaltismo. Alguns compostos do gengibre, como as galano lactonas, podem ser responsáveis pela ação. Antiinflamatório: considera-se que se deve à inibição da ciclooxigenase e da 5-lipoxigenase, reduzindo a síntese de leucotrienos e prostaglandinas. Gingerol demonstrou atividade antiinflamatória. Regulação dos níveis lipídicos: melhora significativamente os níveis de gordura plasmática e reduz o nível de aterosclerose, em estudos realizados com coelhos albinos. Antimicrobiano: estudos demonstraram sua eficácia contra B. subtilis e E. coli in vitro. Além de possível ação antiviral e antiparasitária. Antitrombótico: reduz a produção de tromboxano A2 e inibe a agregação plaquetária. Efeito cardiotônico: os gingeróis e shogaols do gengibre têm um impacto positivo nas células isoladas de porquinhos-da-índia. Sistema imunológico: na presença do Gengibre ocorre aumento da secreção de interleucina 1, beta, interleucina -6 e macrófagos. Efeito antioxidante e antienxaqueca (devido à sua ação antiinflamatória): possui poderosa atividade antioxidante.